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quarta-feira, 21 de março de 2012

O líder na casa de Deus é antes de tudo um servo - Conclusão

Cuidando do chamado/ Ministério

Em 1ª Reis 03:16-28 – encontramos a história de duas mulheres que moravam juntas e tinham cada uma um filho de colo. 
Interpretando "filho" como chamado, ministério, podemos tirar muitas lições dessa história. Sabemos que o chamado/ministério, é fruto de um tempo de maturação assim como uma criança. É gerado, é fecundado. Nosso ministério é obra fecundada pelo Espírito Santo de Deus. Diz o texto que um dia uma daquelas mulheres ao dormir deitou-se sobre o menino e ele morreu. Discorra o texto...

domingo, 18 de março de 2012

O líder na casa de Deus é antes de tudo um servo - 2ª parte

Jesus, o modelo de Pastor por excelência

Jesus apresentou-se a si mesmo como modelo de pastor e líder. Ele disse: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas" – Jo 10:11. Mais adiante Ele diz: "Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem a mim" Jo 10:14.

quinta-feira, 15 de março de 2012

O líder na casa de Deus é antes de tudo um servo - 1ª parte

Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência. Jeremias 3:15
Na obra de Deus todos os líderes são também convidados a apascentar o rebanho do Senhor, a exemplo do conselho dado por Deus a Moisés por intermédio de seu sogro Jetro – Êx. 18:21-23.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Alegria

“Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo” Lucas 2:10
A alegria dos 33 mineiros soterrados no Chile foi enorme quando finalmente foram salvos depois de 59 dias de medo, incerteza, espera pela morte, desespero, esperança e temor! No frenesi da alegria salvadores e salvos abraçavam-se. Ninguém tinha vergonha de suas lagrimas, que deixaram marcas ao correr pelos rostos sujos de terra. Sim, para alguns a alegria assemelhava-se a uma explosão que se manifestava em danças de júbilo! A alegria era genuína, tangível e compreensível, e o mundo inteiro alegrou-se com a bem-sucedida operação de resgate dos 33 mineiros soterrados.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Como Árvore No Inverno


E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus, e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado. E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo para comer. Marcos 6:30-31

Nos países em que o inverno é caracterizado por temperaturas baixas, a vegetação atravessa um período de descanso antes da acelerada reativação do crescimento primaveril. É uma época de tranqüila preparação para enfrentar as exigências de uma nova etapa de desenvolvimento. As células cansadas são reconstruídas e os tecidos desgastados, renovados; tudo isso aguardando pelo impetuoso despertar da primavera.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Davi e o adversário

Muitos cristãos desconhecem a magnitude da guerra espiritual que nos rodeia. Satanás e as forças das trevas estão travando uma batalha violenta contra Deus, os judeus e a Igreja de Jesus Cristo. Em sou esforço para corromper e destruir a Igreja, satanás faz de tudo para que cristãos sejam torturados, mutilados e perseguidos, enquanto o mundo olha em outra direção. Porem, antes que a Igreja surgisse, em Atos 2, satanás concentrou a maior parte dos seus esforços tentando corromper e destruir Israel.

A palavra satanás é hebraica e significa “adversário”. Desde a sua rebelião, o anjo Lúcifer é o satanás, ou adversário, do Senhor e dos Seus servos.

O rei Davi de Israel aprendeu essa realidade em 1 Crônicas 21:1-30: “Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel.” (v. 1). Superficialmente, essa ação pode não parecer tão má. Mas Davi devia confiar em Deus, não em sua força militar. Cedendo à tentação, Davi descaradamente rejeitou o Senhor. Até o general-chefe de Davi, Joabe – que não era conhecido por sua espiritualidade – foi contrário a essa atitude e tentou, sem sucesso, fazer com que Davi desistisse dela (v. 3). O resultado foi que o Senhor irou-se e enviou um juízo, porque Davi mostrou falta de fé na proteção divina.

Frequentemente enfrentamos tentações semelhantes, porque satanás também é nosso adversário. Ele é hábil em separar-nos de bênçãos, segurança e alegria que estão presentes quando confiamos e somos dependentes exclusivamente do Senhor. Não devemos “contar nossos guerreiros” e concentrar-nos em nós mesmos; devemos confiar em Deus e permanecer sob a Sua proteção. Uma vez que confiamos em nós mesmos, tornamo-nos vulneráveis ao maligno que nos instiga a desconfiar do Senhor e de tudo o que Ele tem prometido realizar.

Davi arrependeu-se, mas o preço da sua falta de fé foi grande. Como cristãos, precisamos estar conscientes de nosso adversário, e discernir suas intenções e seus métodos. Também devemos nos empenhar para resistir às suas investidas violentas. Devemos permanecer fiéis ao nosso Senhor amoroso, pois Ele sempre será fiel a nós: “Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.” 2 Tm 2:13.

Por Thomas C. Simcox
Publicado anteriormente na Revista Chamada da Meia-Noite de maio de 2011, pag. 15.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Validade eterna

Algumas mulheres sofrem muito de enxaqueca. Nossa sobrinha Ester tem repetidos ataque de dor de cabeça. Nestes dias uma mulher que também sobre desse mal me contou que achava que os remédios estavam deixando de fazer efeito, porque, com o tempo, o corpo se acostuma com eles. Nesse caso, não seria o medicamento que está se modificando, mas a reação do corpo da pessoa. Nos acostumamos com muitas coisas. Podemos nos acostumar até com a Palavra de Deus. Ouvimos a Palavra, entendemos o que ela diz, mais isso faz pouco ou nenhum efeito na vida. O devocional diário torna-se uma rotina, um mero exercício religioso. Todos nós conhecemos tempos assim, especialmente os que já são crentes há muitos anos. Com certeza a Palavra de Deus não muda. Ela não tem prazo de validade como os medicamentos. Ela é Palavra viva e válida eternamente.

Então por que existem esses tempos de “secura” na nossa vida espiritual? Pensemos um pouco mais nessa questão. O Senhor Jesus, logo depois de seu sermão no Monte, conta a parábola do homem prudente e do insensato. Podemos imaginar muito bem o insensato zombando do prudente que se esforçava tanto para construir sua casa sobre a rocha. Como se sabe, construir sobre a areia exige bem menos esforço do que levantar uma casa num penhasco. Mas quando veio a provação, a diferença veio à luz! Nossa atitude é superficial ou comprometida? Construímos na rocha firme ou na areia movediça? Ouvir e praticar ou apenas ouvir? Aceitar sinceramente ou rejeitar orgulhosamente?

O escritor da Carta aos Hebreus também usa uma ilustração para chamar nossa atenção: “Porque a terra que embebe a chuva, que muitas vezes cai sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção de Deus; mas a que produz espinhos e abrolhos, é reprovada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada” Hb. 6:7-8. Uma especialista em agricultura poderia nos explicar melhor o significado desse texto. Mas pelo visto a razão da diferença na produção não estava na chuva nem na maneira de cultivar a terra, mas na diferença do solo. O campo onde o semeador semeia pode ter quatro tipos de solo, conforme o Senhor Jesus contou na parábola do semeador. E o seu coração, que tipo de solo é? O que a chuva da Palavra de Deus, aliada à ação do Espírito Santo, produz na sua vida? O apostolo Paulo escreveu aos coríntios acerca desse assunto: “E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um” 1 Co 3:12-13. Antes de ficarmos complicando o significado dos materiais nobres que não queimam e dos materiais menos nobres que se queimam na vida cristã, a explicação mais simples e evidente é que o que se queimará, “porque sem mim nada podeis fazer”, disse Jesus (Jo 15:5). O Senhor Jesus também usou essa figura de linguagem quando disse: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” Jo 15:6.

Israel, o povo da Antiga Aliança, foi comparado pelo profeta Isaías (Is 5:1) a uma vinha infrutífera. O proprietário (Deus) havia feito todo o necessário para que sua vinha desse fruto, mas infelizmente todo o seu esforço foi em vão. O Senhor Jesus usou a figueira sem fruto para ilustrar a inutilidade de Israel e a consequente proximidade do seu juízo (Mt 21:18). Vivemos no final da era da Igreja. O que o Senhor Jesus pode fazer em mim pelo Espírito Santo? O fruto do Espírito “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gl 5:22-23)? Para tanto, usemos diariamente o espelho da Palavra de Deus, para que não nos enganemos mas avaliemos a nós mesmos, não esquecendo da purificação dos pecados de outrora, nos colocando à disposição do Senhor a cada novo dia.

Unidos no Único que pode nos dar uma vida frutífera, uma vida cujos frutos tenham valor eterno.

Por Deiter Steiger
Publicado na revista Chamada da Meia-Noite, fevereiro de 2011, página 4

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Deus fala. Deus concede - É questão de fidelidade de nossa parte

Dois princípios abordaremos neste artigo.

Primeiro: Deus fala conosco à medida que lhe obedecemos.

Quanto mais estudo a Bíblia mais conheço os caminhos de Deus. Estava refletindo como eu reagiria se Deus falasse comigo como falou com alguns de seus profetas. Porque Deus lhes falava por etapas. Veja só.

Imagine a reação de Abraão, quando um "deus desconhecido" lhe aparece e diz: Deixa teus parentes aí e vá pra uma terra que te mostrarei! (Gn. 12:1). Ainda bem que a Abraão só restava duas opções. Seguir pro leste e dar no atual Irã, Afeganistão, Paquistão e n norte da Índia ou subir pelo crescente fértil dos rios Tigre e Eufrates, onde a civilização efervescia. Esta era a rota das caravanas! E ele obedeceu!

A Jeremias Deus pede que ele compre um cinto de linho e que o use sem lavar (Jr. 13:1). Jeremias diz: "Comprei o cinto", segundo a palavra do Senhor. E, então, "pela segunda vez" veio a palavra do Senhor a Jeremias. "Vai ao Eufrates e esconde-o ali na fenda de uma rocha" (Jr.13:4). Jeremias fez uma longa viagem de Jerusalém até o rio Eufrates - você já viu a distância no mapa? São centenas de quilômetros. Alguns comentaristas chegam a acreditar que Jeremias não iria tão longe e que haveria algum ribeiro próximo com esse nome. Jeremias vai até lá, regressa e só "passados muitos dias" (Jr. 13:6), o Senhor o mandou voltar ao Eufrates para buscar o cinto que ele deixara na fenda da rocha junto ao rio. "Fui ao Eufrates, cavei e tomei o cinto do lugar onde o escondera; eis que o cinto se tinha apodrecido e para nada prestava" (Jr 13.7).

Só então o Senhor disse a Jeremias o sentido daquilo tudo (Jr. 13:8).

Estou quase certo que você e eu não teríamos tempo pra esperar e ficaríamos imaginando se nossa mente não nos teria pregado uma peça! "Estou ficando doido. Acho que estou imaginando que foi Deus quem me falou, mas não foi". Mas, não Jeremias. Ele conhecia a voz de Deus!

Noutra ocasião Deus lhe diz: "Desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras" (Jr 18.1). Quando ele chega na olaria, fica observando o oleiro moldando o barro quando este cai de sobre a tampa giratória e se quebra. Só então Deus fala com ele (Jr.18:5).

E Ezequiel, que Deus lhe avisa que levará a esposa dele, e que Ezequiel não poderia chorar em voz alta. Nem se vestir de luto. E de tarde a mulher dele morreu. Só então Deus lhe fala o sentido daquilo tudo (Ez. 24.15).

Bem, você dirá, mas isto foi no AT. Mas Deus falou por etapas com Filipe no Novo Testamento. O anjo lhe diz: Vá para a estrada que desce de Jerusalém a Gaza. A estrada está deserta (At. 8:26). E Filipe não retrucou o Senhor. - O que vou fazer numa estrada deserta, e por que tenho de ir pra lá se aqui em Sumária está havendo curas, milagres, salvação e batismo no Espírito Santo? Filipe, no entanto, obedeceu.

Temos de confessar que se uma voz interior ou um anjo nos dissesse algo assim, enfatizando que a estrada estava deserta, logo objetaríamos. Isso é coisa do demo! O demo quer me tirar do foco e do mover de Deus! E, então, desce uma carruagem, uma única carruagem e Filipe se vê obrigado a correr ao lado dela. E assim a Etiópia e o norte da África recebem a mensagem do evangelho de Jesus Cristo! (At. 8:40) .

E ainda temos o caso de Cornélio. Deus lhe responde a oração e manda que ele busque ajuda com Pedro. Tudo por etapas. (At. 10).

E Paulo fica sabendo que será preso em Jerusalém através do profeta Ágabo! (At. 21:10-13).
Como reagiríamos se Deus falasse conosco por etapas? Ou através de outras pessoas? Achamos que não é Deus quem fala, ou então que nossa mente está nos traindo.

Quando descubro essas verdades, não me apresso em saber a próxima etapa. Deus sempre nos conduz a bom termo. Deus sempre nos leva a algum lugar! E Deus não apenas vai falando à medida que o obedecemos.

Segundo: Deus aumenta sua graça e concede-nos mais dons à medida que administramos fielmente o que ele nos dá.

Ganhamos mais de Deus quando administramos com fidelidade os dons que ele nos concede. Isso pode ser visto na parábola dos talentos. "A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu" (Mt 25.15). Cada pessoa recebeu uma quantidade conforme sua capacidade de gerenciar. Por fim, o que ganhara apenas um dom, por não usá-lo, teve que entregar ao que ganhara cinco talentos. O princípio aqui? Se você não administra o dom que Deus lhe dá, ele o entrega a quem é mais fiel e tem mais dons! "Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel" (1 Co. 4.2).

Deus dá uma medida de fé a cada pessoa. Uns recebem mais graça e mais fé para realizar um projeto e andar num dom que outra pessoa. É "segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um" (Rm 12.3). "Segundo a graça que nos foi dada" e "segundo a proporção da fé" (Rm 12.6). E Deus a cada pessoa dá uma medida de força, pois, como diz Pedro, se alguém serve, faça-o na força que Deus supre (1 Pe. 4:11).

Portanto, nossa fidelidade determinará a continuidade do processo para ouvirmos de Deus e dele recebermos mais graça, e ainda mais fé!

Que Deus nos ajude a aprendermos essas duas verdades!

Por: João A. de Souza Filho

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sejam minhas testemunhas


“mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” Atos 1:8
Estamos experimentando, em nosso meio, dias de poder; mas creio que Deus ainda tem muito mais para fazer entre nós. Para isso, basta que estejamos sensíveis ao Espírito Santo para que Ele possa se manifestar todos os dias sobre nós. Para tanto, é necessário não limitar o agir do Senhor em nosso meio. E que se cumpra a palavra de Apocalipse 2:7, "quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito fala as igrejas".

A palavra de Deus trás em Joel 2:28 "derramarei do meu Espírito sobre toda carne..." para que, quando o homem for cheio do Espírito tenha força para resistir as vontades da carne e obedecer a vontade do Espírito Santo. Isso possibilitará ao homem viver em santidade que é o que agrada o coração de Deus.

No instante em que o ser humano consegue agradar o coração de Deus, cumpre-se Atos 1:8 “recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito Santo e serão MINHAS TESTEMUNHAS... até os confins da terra.” Eu não acredito que Deus quer trazer apenas arrepios que sentimos em cultos memoráveis, mas creio que principalmente quer transformar o homem pondo nele o caráter de Cristo. Por isso, que quando o Espírito Santo enche uma pessoa é necessário que ela dê testemunho de nova criatura II Coríntios 5:17 “se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” Porém, o que vemos são pessoas se dizendo cheias de Deus, e lamentavelmente continuam nas mesmas praticas do pecado, entretanto, hoje o Senhor faz este alerta através da palavra que é necessário mudar de comportamento por amor a Cristo. Pois o testemunho está ligado a Mateus 5:13 e 14, onde diz que a luz não é acesa para ser colocada debaixo da cama, mais sim, no velador que é o lugar dela para poder clarear. Então, você sendo servo de Deus tem que ser o testemunho de Cristo aqui na terra que é o que o versículo diz “... até os confins da terra”, isto é, na escola (faculdade), no trabalho, na vizinhança e principalmente na sua casa. Você tem que ser o cheiro agradável de Deus em meio a um mundo tão corrompido, para que as pessoas queiram o que você tem (a presença do Espírito Santo). Por isso a palavra diz em Atos 1:8 para sermos testemunhas.

Só conseguiremos ser testemunhas e resistir o dia mal, se em nós estiver o Espírito Santo. E Ele se manifesta através de algumas responsabilidades que eu e você precisamos ter, ou seja, literalmente que cada um faça a sua parte.

Buscando o fruto do espírito Gálatas 5:22, através deste atributo você atrai o Espírito Santo que é “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança e domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”;
Adorando em espírito e em verdade, pois o Senhor esta a procura de verdadeiros adoradores João 4:23 e 24, “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.”;
Humilhando ao Senhor para que o homem de duplo ânimo se converta ao Senhor, e tenha o coração purificado Tiago 4:7 a 10, “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. limpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações.Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará”;
E esvaziando da autoconfiança, devemos nos tornar totalmente dependente do Senhor mergulhando no rio de Deus sem reservas Ezequiel 47:3 a 6, “E saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos artelhos.E mediu mais mil côvados, e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e outra vez mediu mil, e me fez passar pelas águas que me davam pelos lombos.E mediu mais mil, e era um rio, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, rio pelo qual não se podia passar...”.
Temos um exemplo clássico na bíblia, sobre um homem que descobriu o segredo de ter o coração segundo a vontade de Deus: Você já sabe que estou falando de Davi, não é verdade? Atos 13:22 “...Achei a Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade.” Davi conseguiu atrair a atenção de Deus, por que entrou na sua presença com coração contrito e quebrantado Salmos 51:17 diz que Deus não despreza tal atitude “a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”. Ele pediu um coração puro e para ter o espírito reto renovado, veja irmãos, só pode pedir para ser renovado quem um dia teve algo e perdeu. E era bem a condição de Davi salmos 51:10, “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto” entretanto ele acreditava que podia ser renovado, pois estava FAZENDO SUA PARTE. Aí Deus se agradou da atitude de humilhação de Davi, que mesmo sendo rei prostrou-se ante ao Rei dos reis, o Deus Todo-poderoso e pediu a ajuda e a doce presença de Deus.

Nos dias que vivemos não é diferente, para que o Espírito Santo se manifeste depende da minha e da sua atitude. Isto é, que o homem pratique essas virtudes que descrevi ao longo do texto, para assim ver o Senhor moldar sua vida com o caráter de Cristo. E coisas que até então você tinha prazer em fazer, mais que não agradava a Deus, você não sentirá mais vontade de praticar. E você não entenderá, mais sabe o que é isso? É a demonstração que o Espírito Santo esta em você, guiando a sua vida II Coríntios 5:17.

Um abraço e que Deus te abençoe!!!

Aéliton Cerqueira de Araújo
Líder de jovens IBE Recanto

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Vencendo nosso maior inimigo

Creio que cada cristão precisa entender que quando uma pessoa se converte, a mudança é por dentro e não por fora, a CARNE não muda; ela continua querendo os prazeres transitórios do pecado.
“preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado;” Hb. 11:25
A nossa carne continua amando o mundo, o pecado. Ela nunca quer as coisas de DEUS. O viver fazendo a vontade da carne é separação de DEUS. O Apostolo Paulo deixa isso bem claro em “Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar” Rm. 8:7, veja que ele diz que a carne não se sujeita a DEUS, porque ela sempre quer o contrário da lei de DEUS, a lei que opera na carne é a lei do pecado e da morte.

Seu maior desafio não é vencer o diabo. Ele já foi vencido por JESUS lá na cruz “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” Cl:2:14,15. Mas creio que o nosso maior desafio é vencer a nós mesmos, ou seja dominar sobre nossa carne. Isso só possível se entendermos que a vida cristã é vivida no espírito, quando eu e você recebemos JESUS a vida dele entrou em nós, não a vida carnal mas a vida espiritual, ele enviou a vida dele pra dentro de nós, aí passamos a ter a sua vida “E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos;” Cl:2:13. Essa vida que agora temos tem que ser alimentada diariamente. Como? “Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” MT:4:4. Hoje o nosso espírito se alimenta da palavra de DEUS, mas a nossa carne continua a querer o pecado como alimento. O que devo fazer? “Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis.” Rm. 8:13, creio que aqui está a saída: mortificar a carne através de práticas espirituais tais como: JEJUM, ORAÇAO EM LINGUAS, MEDITAÇAO NA PALAVRA, CONFISSSAO DA PALAVRA, ADORAÇÃO.

Mesmo vivendo essas práticas a nossa alma tenta nos enganar através das emoções. O que fazer? a nossa alma precisa ser restaurada pela palavra de DEUS. “A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices.” Sl. 19:7. Quando você medita na palavra a sua alma (emoções, sentimentos, vontade, desejos) se conforma com a palavra de DEUS, ou seja, ela começa a agir de acordo com a palavra de DEUS, aleluia.

 
Seu servo no evangelho, Pr. Geraldo Nascimento

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Adoração espontânea

Como podemos adorar espontaneamente ao nosso Senhor no nosso dia-a-dia? Na Bíblia encontramos alguns exemplos marcantes que podem nos ajudar:
  • O servo sem nome de Abraão experimentou a graciosa direção do Deus de seu patrão. Não apenas a mão protetora de Deus, que o conduziu em segurança a Harã, que ficava a 800 quilômetros de distância, em sua viagem com todos o seus dez camelos e seus preciosos presentes, mas além disso no poço, em seu memorável encontro com Rebeca, a filha de parentes de seu senhor. Ficou tão feliz e admirado que "se inclinou e adorou ao Senhor. E disse: Bendito seja o Senhor, Deus de meu Senhor Abraão, que não retirou a sua verdade de meu senhor; quanto a mim, estando no caminho, o Senhor guiou à casa dos parentes do meu Senhor" Gn. 24:26-27. Nós também não devemos esquecer todo o bem que o Senhor nos faz quando nos deixa experimentar Sua direção e sua proteção. Para esse homem foi tão autêntico essa experiência com Deus que a contou a toda a família de Betuel (Gn. 24:48). Portanto, ao falar do sucesso de sua viagem, deslocou as atenções de si para o Deus de Abraão, e deu-Lhe toda a honra!
  • O juiz Gideão certamente não foi um herói e diante do exército midianitaseu rosto de coragem poderia tê-lo abandonado. Para cada um dos 300 soldados que ainda lhe restavam havia talvez uns 100 inimigos... Mas quando ouviu, certa noite, um guarda contando seu sonho a um colega e a interpretação desse sonho, está escrito a seu respeito: "Tendo ouvido Gideão contar este sonho e o seu significado, adorou; e tornou ao arraial de Israel e disse: levantai-vos, porque o Senhor entregou o arraial dos midianitas nas vossas mãos" Jz. 7:15. Gideão, tentado ao disânimo, havia feito a incursão de reconhecimento juntamente com seu servo Pura a mando da Palavra do Senhor. Reconheceu que o Senhor batalhava por Israel. Certamente também já experimentamos que o Senhor, em uma situação sem saída, mudou nossas circuntâncias e as nuvens escuras deram lugar à luz do sol, os montes elevados transformaram-se em planície, e nós, admirados, adoramos e demos glória a Ele.
  • Quem não conhece a tocante oração de Ana no Tabernáculo em Siló? Orações tão profundas são orações respondidas. Quando, apenas alguns anos mais tarde, ela cumpriu sua promessa voluntária e devolveu seu pequeno Samuel ao Senhor, "eles adoraram ali o Senhor" 1Sm. 1:18. Pais e mães abençoados são aqueles que, em oração, consagram ao serviço do Senhor os filhos que Deus lhes confiou! Aqui reside a bênção que repousa sobre filhos conscientemente educados de forma cristã e dedicados ao Senhor.
  • "Onde está o recém-nascido Rei dos judeus", perguntaram alguns magos que haviam viajado do Oriente a Jerusalém, "porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo" Mt.2:2. Eles conheciam muito bem as estrelas, mas não conheciam a Bíblia. Os escribas conheciam muito bem sua Bíblia, mais não tinham consciência do seu cumprimento no prometido Messias, o menino em Belém. Mas os magos foram obedientes ao que haviam reconhecido e entendido. Por isso, está escrito a seu respeito: "E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" Mt. 2:10-11. Adoremos ao Senhor dos senhores e Rei de todos os reis!

  • Ainda faltavam dez dias para a festa de Pentecostes. O tempo da ascensão havia chegado. O Senhor havia indo com Seus discipulos ao monte das Oliveiras, em direção a Betânia. "Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado ao céu. Então, eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo; e estavam sempre no templo, louvando a Deus" Lc. 24:51-53. Os discípulos foram testemunhas oculares tanto de seu Senhor ressucitado como agora de Sua ascenção. Ele voltava para o Pai, para a eterna glória, depois de haver consumado a obra que Lhe havia sindo confiada. Com certeza gostaríamos de ter estado presentes quando Jesus subiu ao céu. Sem dúvida o Espírito Santo vivificará as palavras do Senhor em nossos corações fazendo-nos exultar e adorar, pois "esse Jesus que dentre vós foi  assunto ao céu virá do modo como o vistes subir" At. 1:11.
Unidos nAquele que se alegra com nosso louvor espontâneo e nossa adoração sincera, saúdo de todo o coração.

Por Dieter Steiger
Publicado na Revista Chamada da Meia-Noite, Agosto de 2010, pg. 04.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Adorar de perto

Deus havia libertado Israel da escravidão egípcia. Sob a liderança de Moisés, os judeus haviam atravessado o mar Vermelho e no terceiro mês acampavam no deserto do Sinai, onde receberam os Dez Mandamentos e onde foi firmada a aliança da Lei. Dentro desse contexto lemos algo muito notável acerca da adoração no Antigo Testamento: "Disse também Deus a Moisés: Sobe ao Senhor, tu, e Arão, e Nadabe, e abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e adorai de longe. Só Moisés se chegará ao Senhor; os outros não se chegarão, nem o povo subirá com ele" Êx. 14:1-2.  "Adorai de longe" poderia estar escrito sobre o tempo da Lei, sobre todo o Antigo Testamento. Em nenhuma das ordenanças da Lei encontramos alguma conclamação para o povo se aproximar de Deus. "chegar a Deus" - essas palavras eram incompatíveis com a Lei do Sinai. Somente com a morte e ressureição de Jesus elas se tornaram uma realidade possível. A palavra "longe" é tão característica da Lei como é característica a conclamação de nos aproximarmos de Deus feita pelo Evangelho. Sob a Lei jamais foi realizada alguma obra que tivesse dado ao pecador chagar-se a Deus.

Apenas Moisés podia se aproximar do Senhor, enquanto seu irmão Arão, seus dois filhos e os setenta anciãos tinha de adorar de longe. O caminho para a presença de Deus ainda não estava aberto. Mas o que já havia era uma série de indicações prévias do caminho futuro. Pensemos no cordeiro pascal no Egito e também nos holocaustos pacíficos, cujo sangue Moisés aspergia sobre o povo (Êx. 24:8). O sangue de animais, porém, não pode remover pecados (Hb. 10:4). Por essa razão, encontramos em todo Antigo Testamento a tão necessária distância entre o Deus santo e justo e seu povo pecador.

No Novo Testamento procuraremos em vão pelo "de longe", pois isso agora faz parte do nosso passado:
"naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo" Ef. 2:12-13.
Sem Cristo ainda viveríamos em nossos pecados, não teríamos perdão e estaríamos longe, sem Deus no mundo. Mas agora, "em Cristo", podemos aceitare usufruir dessa proximidade com Deus pela fé. Na verdade, somente podemos ficar admirando e exultando, agradecendo e adorando! "E, vindo, evangelizou paz a vós outros que estáveis longe e paz também aos que estavam perto; porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito" Ef.2:17. Alegre-se! Em Jesus temos acesso a Deus não em qualquer templo humano, mas em um só Espírito. Por isso, o texto bíblico encerra o assunto com a garantia: "Assim já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Dus" Ef. 2:19. Em nosso Senhor Jesus Cristo já chegamos em casa. E nesse sentido não somos mais peregrinos ainda a caminho do alvo, mas: "vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito" Ef. 2:22. No Espírito, não no corpo ou na carne. Por isso lemos nos versículos anteriores:
"Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça dois salvos, e, juntamente como ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus" Ef. 2:4-6.

Juntamente, em confiança e fé, podemos aceitar essa realidade, vez após vez.

Sim, ouçamos de maneira renovada o maravilhoso convite que vai muito além do ministério no Templo:
"Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé..." Hb. 10:19-22.


Não esquecemos que, na Antiga Aliança, o sumo sacerdote só tinha acesso ao Santo dos Santos uma vez por ano (no Yom Kippur, Hb. 9: 7), para reconciliar o povo com Deus. Conhecemos o novo e vivo caminho, Jesus Cristo, por meio de quem podemos sempre ter livre acesso ao trono da graça, e por isso devemos ser gratos, trazendo sacrifícios espirituais como sarcedotes reais, adorando nosso glorioso Senhor!
Unidos em Jesus, que nos abriu o caminho para chegarmos a Deus e podermos adorar de perto ao Todo-Poderoso.


Por Dieter Steiger
Publicado na Revista Chamada da Meia-Noite, Julho de 2010, pg. 04.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fidelidade

Somos escravos das palavras que dizemos, mas somos senhores sobre as palavras que ainda não falamos.

O maior propósito do Espírito Santo em nós é nos conformar à imagem de Jesus Cristo. Paulo diz: "até que todos cheguemos ...à medida da estatura da plenitude de Cristo" (Efésios 4:13). O objetivo do Espírito Santo é que alcancemos a medida de Cristo. A medida de Jesus fala da essência daquilo que Ele é, do seu caráter. Uma das características que devemos conhecer de Jesus para que sejamos aperfeiçoados Nele é a FIDELIDADE.

"A tua misericórdia, SENHOR, está nos céus, e a tua fidelidade chega até as mais excelsas nuvens" Sl 36:5.

Deus é fiel. Essa é uma frase que muitas vezes dizemos, mas o quanto verdadeiramente temos experimentado dessa verdade? O que é fidelidade? Fidelidade significa cumprir aquilo que se promete. Deus é fiel porque Ele cumpre integralmente tudo o que fala, tudo o que promete. Como está o caráter dos homens no que diz respeito à fidelidade? Quanto podemos dizer que temos nos aproximado de Cristo com relação à fidelidade?

Cumpra o que você diz. Seja fiel, assim como o Senhor é fiel.

Somos escravos das palavras que dizemos, mas somos senhores sobre as palavras que ainda não falamos. Cuide para cumprir o que você promete. Em Jeremias 1:12 o Senhor diz: "viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la". Alguns dizem: "vou lá na sua casa". Mas não vão, não telefonam. Comprometem-se a ofertar mensalmente, mas não ofertam. Prometem orar por alguém, mas não oram. Temos que ser fiéis ao que falamos, assim como Ele é fiel ao que diz. A pessoa fiel é fiel a si mesma, ao próximo e a Deus. Se você não pode cumprir, não se comprometa, não fale nada. Eclesiastes 5:5 adverte: "melhor é que não votes do que votares e não cumprires".

A fidelidade do Senhor não depende em nada de nós mesmos. Essa é a Sua essência, Ele é fiel. Não importa a nossa infidelidade, Ele sempre vai cumprir o que disse. Igualmente, não devemos ser fiéis porque alguém retribui, mas sim porque essa é nossa essência no Senhor. É por causa Dele que devemos ser fiéis.

Certa vez, um rapaz de Deus, muito bonito por sinal, orava e buscava em Deus por sua esposa. Essa história se passou em uma igreja da Rússia. Deus disse a ele que em um determinado dia, ele chegasse cedo na igreja e que a moça que chegasse primeiro seria sua esposa. Assim ele obedeceu. Enquanto esperava ansioso por ver quem seria sua esposa, chegou um casal com a filha, uma bela jovem, que infelizmente era cega. Obedecendo ao que Deus falara, o jovem procurou os pais da moça e propôs o casamento. Mesmo diante da limitação da noiva, que não enxergava, eles noivaram. No dia do casamento, quando perguntaram a ela se aceitava o rapaz como esposo, ela respondeu: "Eu aceito e ele é muito lindo"! Nesse mesmo momento, milagrosamente, a moça foi curada e seus olhos se abriram. Ela começou a ver. Isso é a fidelidade de Deus!

No Getsêmani, legiões de anjos se posicionaram à disposição de Jesus, caso ele quisesse desistir, mas Ele foi fiel até o fim. Quando crucificado, o Espírito Santo o deixou porque era necessário que Ele cumprisse as dores absolutamente sozinho. Ele foi até o inferno para tomar a chave da morte das mãos de satanás. Ele foi fiel até o fim.

Amigo verdadeiro tem palavra e vai até o fim nas alianças que estabeleceu. Muitos fazem alianças, mas por quase nada quebram essas alianças muitas vezes feitas no Nome de Jesus. Não importa muitas vezes que isso implique em danos, mas temos que ser fiéis aos compromissos que assumimos, fiéis até o fim.

Em Paris, há uma estátua em homenagem a um cachorro, por causa de sua história memorável. Certa vez, uma criança brincava às margens do Rio Sena com seu cão. A criança caiu na água por acidente e começou a se afogar porque não sabia nadar. Aquele cachorro pulou na água e com muito esforço arrastou a criança até a margem, que foi retirada da água pelas pessoas que assistiam assombradas àquela cena impressionante. Entretanto, ao retirarem o cão da água, perceberam que ele não havia resistido e morrera. A fidelidade daquele incrível animal é lembrada com uma escultura, para que todos se lembrem de que, por ser tão fiel, deu sua própria vida. Uma estátua à fidelidade.

O Senhor foi fiel, não porque mereçamos, porque somos bons ou justos, mas porque somos pecadores. Ele morreu pelos pecadores.

È muito bom que trabalhemos na obra de Deus, mas o MAIS importante é refletir quem Jesus é. Isso diante de Deus tem muito mais valor. A preocupação do Espírito Santo com os heróis da Bíblia é muito maior com relação ao caráter deles do que com relação àquilo que eles fariam para Deus. Vejamos a vida de Moisés, de Abraão e até mesmo dos Apóstolos. É visível que o maior desejo do Senhor era formar neles um coração para Deus, e não que eles realizassem uma grande obra. A obra que eles cumpriram foi uma conseqüência daquilo que Jesus formou em seus corações.

Precisamos refletir aquilo que Ele é até atingirmos a Sua estatura. Precisamos refletir a Sua FIDELIDADE. Seja encontrado fiel pelo Senhor.

"Os meus olhos procurarão os fiéis da Terra para que habitem comigo, o que anda em reto caminho, esse me servirá" Salmo 101:6


Por Pr. José Rodrigues
Fonte: http://www.mcmpovos.com.br/

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Unidos a Cristo

"Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça6." Romanos 5:17

Enquanto estivermos unidos com Cristo veremos Sua obra em nós.

Quais foram as conseqüências da queda do primeiro homem (Gênesis 3)? “Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte” (Romanos 5:12). O pecado separa os homens uns dos outros e de Deus. A morte é a separação entre alma e corpo físico; para os que não se salvarem, a segunda morte será a separação eterna de Deus (Apocalipse 20:14). A relação que existia com Ele antes da queda foi interrompida pelo pecado. Porém, pela obra de Seu Filho, Deus nos dá muito mais em troca: Ele não nos restabelece ao patamar anterior, mas nos une a Cristo, o que é in¬comparavelmente melhor.

Graças a nossa união com Cristo, Ele permanece em nós e nós nEle. Isso era um mistério antes da vinda de Cristo (Colossenses 1:26-27), algo oculto, mas agora, no tempo da graça, revelado pelo Espírito Santo.

Nós estamos “em Cristo” diante de Deus. Cristo está “em nós” neste mundo. Compreender essas verdades pela fé transforma a vida de qualquer pessoa (Gálatas 2:20).

Romanos 6 nos explica a essência dessa obra divina em nós: “plantados”, isto é, feitos uma mesma planta com Ele (v. 5). Isso implica nossa morte com Cristo (vv. 6-7) e nossa ressurreição com Ele (v. 8; Efésios 2:5-6).

"O [homem] interior, contudo, se renova de dia em dia." 2 Co. 4:16
O seguinte exemplo permitirá compreendermos melhor nossa união com Cristo: uma árvore frutífera silvestre produz frutos de pouco valor e às vezes não comestíveis. Porém, se lhe cortam os ramos a curta distância do tronco e em lugar deles se enxertam pedaços de ramos de uma árvore cultivada, os ramos nela inseridos vão crescer, e a árvore silvestre passará a produzir segundo a nova natureza do enxerto.

Precisamos crer que temos sido unidos a Cristo em Sua morte e ressurreição. “Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:11). Depois, é preciso demonstrar o que somos em Cristo ou, como diz o apóstolo Paulo, andar em novidade de vida (v. 4). Efésios 4:22-24 descreve essa transformação: “Quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano”. “Despojeis”: o tempo verbal no grego indica uma ação que aconteceu uma vez no passado. Já nos despojamos do que éramos por natureza, embora a natureza pecaminosa ainda esteja no crente. A contrapartida é nos vestir do “novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”. Vestir-nos do novo homem também é um fato realizado no momento de nossa conversão.

Por outro lado, ser renovado em nossa mente é um ato contínuo (v. 23). A cada dia o entendimento, fonte de nossos pensamentos, precisa ser renovado através da comunhão com Deus, pela ação da Palavra e do Espírito Santo.

"Para que em tudo [Cristo] tenha a preeminência." Cl. 1:18
A epístola aos Colossenses mostra as conseqüências práticas de nossa morte e ressurreição com Cristo: “Se, pois, estais mortos com Cristo… por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo… segundo os preceitos e doutrinas dos homens?” (2:20-22). Estabelecer regras, leis e ordenanças para legalismo.

Porém, “se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (3:1-3). Fomos ressuscitados pela graça de Deus. Temos, portanto, que buscar as coisas celestiais, pensar nelas, cultivar a vida que recebemos de Cristo.

Isso implica que devemos fazer morrer a natureza pecaminosa em nós (Colossenses 3:5), ou seja, não alimentar os desejos carnais; também temos de abandonar as manifestações “da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes” (Colossenses 3:8). Para isso necessitamos do poder do Espírito de Deus.

Ao mesmo tempo em que deixamos essas coisas, temos de nos revestir “como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimida¬de” (Colossenses 3:12-15), em outras palavras, de tudo o que a nova vida produz. Para tanto, temos um poderoso recurso: “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente” (Colossenses 3:16).

“Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.” Cl. 3:3
Extraído do devocional Boa semente

terça-feira, 1 de junho de 2010

A verdadeira adoração a Deus (2)


Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." João 4:23-24
Hoje gostaria de compartilhar com os irmãos alguns pensamentos acerca da forma de adoração praticada pelo "pai de todos que crêem" Rm. 4:11. De Abraão lemos que "ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havemso de adorado, voltaremos para junto de vós" Gn. 22:4-5. Conhecemos o final da dramática prova que o Senhor preparou para seu amigo Abraão. Mas também aprendemos uma característica essencial da adoração bíblica: adoração verdadeira, espiritual, não depende tando das palavras certas e das frases bem formuladas nem da doutrina correta, ou seja, não é caracterizada primeiramente pela liturgia de adoração dogmaticamente adequada, mas depende, isso sim, em primeiro lugar de um coração sincero e consagrado ao Senhor. O que o anjo do Senhor diz a Abraão quando este já estava com a faca em punho? "...agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho" Gn. 22:12. A Bíblia Anotada (Charles Ryrie) diz sobre esse versículo: "Deus agora tem certeza absoluta de que o temor (reverência) de Abraão é maior do que o de qualquer outro homem, pois o patriarca se mostrou disposto a lhe oferecer seu filho".

Isaque nasceu quando Abraão já tinha 100 anos de idade, ou seja, depois de uma vida inteira sem filhos, mas agora eis que era chegado o prometido herdeiro. Podemos imaginas a alegria de pai que Abraão sentia, a alegria de Sara, também já idosa, com 90 anos? Diante desse cenário sobressai com evidência impressionante seu amor realmente singularpelo Doador desse dom que acabavm de receber. No coração de Abraão não havia lugar para egoísmo ou cobiça (idolatria) ou para um culto a Deus voltado apenas para seu próprio bem-estar. Apesar dele não possuir ainda as Escrituras, está escrito que "Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas... porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou" Hb. 11:17,19. Abraão não cria nem confiava naquilo que via, mas em Deus, no Deus que o havia chamado, que havia lhe aparecido diversas vezes, que havia firmado uma aliança com ele e com quem podia falar a qualquer tempo. Lembramos de sua comovente oração pelo seu sobrinho Ló, procurando salva-ló de Sodoma, que estava para ser destruída? Abraão conhecia Elohim (o Forte, Gn. 1:1),o Deus que tudo criou. Conhecia o Senhor como o Adonai (Senhor, Sobrano), como Javé (Eu sou o que Sou), que o mandou contar as estrelas do céu (Gn. 15:5). Ele conhecia El Shaddai (Deus Todo-Poderoso, Gn. 17:1), e em Berseba ele O invocou como El Olam (Deus Eterno, Gn. 21:33).

E nós hoje? "o pai de todos os que crêem", é nosso exemplo, de quem podemos aprender como adorar verdadeiramente ao Senhor, assim como aprendemos muitas coisas práticas de nosso pai terreno quando éramos crianças. Essa analogia simples facilmente nos fornece muitos paralelos... Quando o Deus da glória o chamou, Abraão vivia num clã familiar fechado, em uma civilização adiantada de Ur dos caldeus. Pela fé ele teve seus olhas abertos. Pela fé, apesar de toda cultura, reconheceu a vã idolatria que o cercava, ou seja, ele reconheceu a diferença entre obra humana passageira e o Deus Eterno! Será que nós também estamos percebendo todo o empenho vão e nulo dos homens modernos, que se mostram tão orgulhosos de si? - Abraão morava em tendas porque esperava pela cidade permanente que Deus lhe daria Hb. 11:9-10 ("Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador").


Então, quando defrontado com aquela memorável prova de fé, Abraão não foi se aconselhar com carne e sangue (Gl. 1:16), mas fez os preparativos necessários e partiu. Por mais de dois dias ele ainda teve tempo para pensar sobre a exigência inconcebível com que estava sendo confrontado. Mas nada lemos sobre dúvidas ou hesitações. Por isso, podemos admitir que Abraão era grato pelo dom divino fora do comum que recebera e confiante e disposto a depositá-lo de volta nas mãos dAquele que o dera. Talvez agora pensemos que tudo isso dizia respeito apenas a Abraão e que hoje vivemos na era da graça. Correto! Mas o que será que Jesus quis dizendo quando declarou: "Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo" Lc. 14:26?


Sem dúvida o Senhor, por Sua graça, deseja nos ensinar essa importante lição. Diariamente Ele quer tomar o primeiro lugar em nossa vida. Essa consagração confiante e amorosa é a verdadeira adoração! É nessa forma de adoração que queremos e devemos nos exercitar, pois é dela que o Senhor se agrada!


Unidos nAquele que deseja ter o primeiro lugar na nossa vida e é digno de receber todo o nosso amor e adoração, saúdo de todo o coração.

Por Deiter Steiger
Extraido da Revista Chamada da Meia-Noite, Junho de 2010, Pg. 04.

terça-feira, 25 de maio de 2010

A verdadeira adoração a Deus (1)


Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." João 4:23-24

Há alguns anos nossa faxineira dizia à minha esposa: "Adoro sua salada!". Durante um único dia, quantas vezes ouvimos alguém dizendo que adora alguma coisa. É uma das expressões preferidas para expressar entusiasmo e admiração. Por isso, vale a pena analisar mais a fundo o que a Bíblia tem a dizer sobre adorar e sobre adoração. Pois, não devemos cair no erro de atribuir significados, diferentes a conceitos bíblicos, simplesmente movidos por aquilo que passou a ser consenso nas igrejas cristãs, ou seja, condicionados pela maneira como hoje se adora a Deus. Por isso, vamos olhar para o verdadeiro objeto de adoração e analisar biblicamente como devemos adorá-LO.

Quando a mulher no poço de Jacó queria discutir com Jesus acerca do lugar legítimo para adorar a Deus ("em Jerusalém" ou "neste monte" - Jo. 4:20), Ele lhe disse: "Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque são estes que o Pai procura para seus adoradores" Jo. 4:23 Deus Pai é adorado bem como o Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. Em Sua humilhação Jesus foi adorado de diversas maneiras: como bebê em Belém pelos magos do Oriente; mais tarde por Tomé (Jo. 20:28) e imediatamente antes de Sua ascensão ao céu por todos os Seus discípulos (Lc. 24:52); como o Senhor elevado e glorificado Ele é adorado por João (Ap. 1:17). Vemos o Pai e o Filho sendo adorados, mas não a terceira pessoa da Trindade, que é o Espírito Santo. Isso é facilmente compreensível quando observamos qual é o seu ministério, que é ensinar e capacitar os crentes à verdadeira adoração. Assim o apóstolo Paulo escreveu aos filipenses: "Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne." Fp. 3:3. Aqui o tema em questão era a circuncisão verdadeira ou falsa, não na carne, mas no Espírito!


Quando os magos adoraram o menino Jesus, viam no filho de Maria o futuro Senhor dos senhores e Rei dos reis. Os discípulos adoraram o Senhor ressurreto porque Lhe havia sido dado todo o poder nos céus e na terra.  Na ilha de Patmos João viu o Senhor sobre a morte, Aquele que levará toda a História mundial à sua consumação, "para que Deus seja todo em todos" 1 Co. 15:28.


A cabeça de ouro das nações, o rei Nabucodonosor, adorou a Deus com as palavras: "...eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvor, exalço, e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba" Dn. 4:34,37. Ele havia chegado a esse extraordinário conhecimento de Deus por meio de uma revelação divina e pelo testemunho de Daniel. Se esse dominador babilônio, mundano e pagão, já tinha tal conhecimento, quando mais deveríamos nós conhecer e adorar nosso Pai celestial!


Depois que os apóstolos Pedro e João, sob ameaças, foram proibidos de pregar pelas autoridades do Sinédrio e davam testemunho detalhado aos irmãos reunidos em Jerusalém, está escrito: “Ouvindo isto, unânimes, levantaram a voz a Deus e disseram: Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; que disseste por intermédio do Espírito Santo, por boca de Davi, nosso pai, teu servo: Por que se enfureceram os gentios, e os povos imaginaram coisas vãs? Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido...” At. 4:24-26. Vemos que eles não oraram ao Espírito Santo, mas oraram cheios do Espírito Santo, primeiramente adorando a Deus, o Criador de todas as coisas, e ao Ungido, o Messias, o Filho do Todo-Poderoso. Isso significa que o Espírito Santo os moveu à oração e concedeu-lhes as palavras com que oraram, de forma que depois de seu amém é relatado que "tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a Palavra de Deus" At. 4:31.


Em nossos tempos agitados o Senhor também procura por adoradores verdadeiros, que O adorem em Espírito e em verdade. Onde os encontrará?


Por Deiter Steiger
Extraido da Revista Chamada da Meia-Noite, Maio de 2010, Pg. 04.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Jesus, Príncipe da Paz!


"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte; Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Isaías 9:6


No saguão de entrada do edifício das Nações Unidas em Nova Iorque lê-se o versículo bíblico de Isaías 2.4: "...estas (nações) converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra". Esse era o anseio após a Segunda Guerra Mundial, quando foi criada a ONU.

Mas as muitas guerras que aconteceram desde então mostram claramente que o homem não tem poder para realizar esse ideal. Justamente quando se trata do povo da Bíblia, de Israel, que se encontra em meio aos esforços para alcançar a paz com os palestinos e demais vizinhos, fica dolorosamente claro que esta não será a paz a que se referiu o profeta.

Ainda que se gostaria de alcançar a maravilhosa paz de que fala a Bíblia, despreza-se o caminho para chegar a ela, de modo que Deus adverte em Isaías 30.1: "Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que executam planos que não procedem de mim e fazem aliança sem a minha aprovação, para acrescentarem pecado sobre pecado!" A tragédia dos planos dos poderosos deste mundo consiste em que eles os fazem sem Deus e sem o Seu Espírito. Pois, de qual Pacificador fala o profeta Isaías? Ele se refere a Jesus, que é anunciado em Isaías 9.5-7 com as palavras: "...porque toda bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte; Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim..."

Em última análise, a incapacidade de receber Seu Espírito (Jo 14.17) resulta na trágica frustração da busca de paz neste mundo. Por isso nós, que já encontramos a paz, temos tanto mais a incumbência de ser luz e sal neste mundo, através do Príncipe da Paz, o Senhor Jesus Cristo. Isso se dá na medida em que vivermos conforme Suas palavras, amarmos Seus mandamentos e refletirmos Sua paz. O bonito versículo bíblico de Isaías 2.4 escrito no edifício da ONU encontra-se entre versículos de repreensão a Israel, que tinha abandonado seu Deus. Também em nossos dias vemos um afastamento de Deus em todo o mundo. Apesar disso, Deus cumprirá Suas promessas e Seu reino de paz virá.

Será que pertencemos àqueles que esperam por Ele e depositam sua confiança em Deus, do mesmo modo como havia pessoas que esperavam a redenção por ocasião da Sua primeira vinda (Lc 2.25,38)? Ou somos como os eruditos em Jerusalém, que deram imediatamente uma resposta bíblica a Herodes para a pergunta dos magos do Oriente ("Onde está o recém-nascido Rei dos judeus?" [Mt 2.2]), mas não a aplicaram pessoalmente a si mesmos? Por isso: sejamos semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor (comp. Lc 12.36),


Fredi Winkler
Fonte: http://www.apaz.com.br/

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Alegrai-vos!


"Regozijai-vos sempre" (1Ts 5:16). "Quanto ao mais, irmãos meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós outros que eu escreva sempre as mesmas coisas" (Fp. 3:1)


Em Filipenses 4:4 está escrito de forma a não deixar dúvida: "Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo: alegrai-vos".

A alegria é um maravilhoso presente de Deus, é como um radiante dia de sol depois de muitas noites frias e escuras. Sombras ameaçadoras desaparecem diante dessa luz brilhante. Impulsos de vida partem dela, impulsos que aquecem, animam e saram a alma. A alegria espanta toda a escuridão e afasta a letargia e a cinza do dia-a-dia. Ele seca as lágrimas e, como num passe de mágica, faz surgir um sorriso no rosto mais cansado e marcado pelo sofrimento (veja 2 Co 6:10). A alegria é tão maravilhosa porque é refrescante e contagia. Por isso Deus ordena: "Alegrai-vos com os qu se alegram..." (Rm 12:15). A alegria é característica do céu!

Com nossa alegria fundamentada apenas em bases humanas não chegamos muito longe. Essa alegria não tem qualidade nem intensidade perene. O que ontem ainda me deixava muito alegre e levantava meu humor, o que me deixava eufórico e entusiasmado, hoje pode ter perdido força e intensidade.

Nossa alegria humana não é constante; ela está sujeita a variações e ao desgaste de rotina. Ela é sufocada pelos acontecimentos e depende das circunstâncias.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Jesus, a Luz do mundo


Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti. Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti” (Is 60.1-2).
A palavra “luz” é destacada pelo profeta Isaías. O que é a “luz”? Todos sabemos que a luz é a ausência de trevas, mas devemos entender que a questão aqui é a separação entre a luz e as trevas. Lemos já no início da Bíblia: “...e (Deus) fez separação entre a luz e as trevas” (Gn 1.4b). Deus não eliminou as trevas, Ele as separou da luz. Portanto, uma segunda palavra-chave que devemos lembrar é “separação”.
A vinda de Jesus significa exatamente isso: separação! Ou você crê e aceita que Jesus Cristo veio em carne, viveu uma vida sem pecado e sacrificou a si mesmo, derramando Seu sangue na cruz do Calvário pelos seus pecados, e que assim você tornou-se um filho da luz; ou você rejeita essa verdade eterna e continua sendo um filho das trevas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Primeiros e Últimos



Tendo eles partido para Cafarnaum, estando ele em casa, interrogou os discípulos: De que é que discorríeis pelo caminho? Mas eles guardaram silêncio; porque, pelo caminho, haviam discutido entre si sobre quem era o maior. E ele, assentando-se, chamou os doze e lhes disse: Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos. Mc. 9:33-35

Os evangelhos sinóticos mostram algumas diferenças sutis nessa conversa entre Jesus e seus discípulos. Optei pela versão de Marcos por sem mais completa e, suponho eu, preservar melhor a percepção de Pedro, que deveria Ter particular interesse em afirmar-se como candidato a supremacia apostólica.


Marcos preferiu usar os termos gregos prwtos e eskatos (primeiro e último). Lucas optou por megas e mikroteros (grande e pequeno). Mateus usou meizwn (maior) e como contraponto a recomendação de Jesus para que seus discípulos fossem humildes como as crianças. Primeiro e último na sociedade judaica da época representam uma ordem hierárquica estabelecida evolvendo autoridade e honra. A pessoa mais importante e que merece maior consideração e respeito é o primeiro; o último é aquela de menor dignidade ou significância, um pária.

No cenáculo, quando celebrou a última ceia, além de cingir-se de uma toalha e lavar os pés dos discípulos, Jesus incluiu mais um ato pedagógico para Simão Barjonas: colocou-o no lugar mais afastado e deu lugares de honra a João, o discípulo mais novo e a Jonas Iscariotes, que já respirava traição. Pedro poderia Ter se lembrado da lição anterior: "Quando por alguém fores convidado às bodas, não te assentes no primeiro lugar; não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu; E, vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar." Lc. 14:8-9

Convertido, Pedro decidiu não agir como dominador dos seus irmãos. O livro de Atos destaca sua liderança, mas não mostra em momento algum qualquer atitude de independência, autossuficiência, intolerância, arbitrariedade. Pedro aparece como pregador e como prisioneiro; sua sombra curava, mas ele não tinha ouro ou prata. Fizeram-no vigário de Deus, para e lhe deram um trono, mais ele não viu ou pediu nada disso. Embora Jesus tinha dito ser ele uma pedra fundamental na edificação da igreja, considerou-se um igual repartindo com os demais a honra: "também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo." 1Pe. 2:5

Pedro poderia considerar-se o primeiro, mais Jesus lhe ensinou bem e ele viu a si mesmo apenas como mais um presbítero: "Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória." 1 Pe. 5:1-4

Gostaria de despertar-lhe a atenção para outro detalhe: Jesus não afirma que hierarquia de autoridade e honra é uma necessidade ou uma realidade inconteste no convívio dos discípulos. Suas palavras foram: se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo (diakomos) de todos. O ensino geral do Novo Testamento é pela igualdade de valor entre os discípulos e a afirmação exclusiva de senhorio de Jesus sobre todos. Em outra palavras, não deveria haver primeiro ou último: "Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um." Rm. 12:3

Deus distribuiu dons e ministérios distintos graciosamente, não se baseando no mérito. Assim, aqueles que aparentam receber maior honra não devem gloriar-se por sua titularidade ou posição (tanto os verdadeiros pastores como os pseudo-apóstolos), percebendo-se apenas como servos dos demais: "Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente. Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo." 1Co. 12:11-12.

Aos que gostavam de lugares de honra, cargos, pompa e circunstância, Jesus desqualificou-os. Herdou do Pai (que resiste aos soberbos e orgulhos e dá graça aos humildes) a preferência por gente simples de coração, puro de olhos e de reto proceder. Sendo Senhor se fez servo, e os que gostavam de escravizar repreendeu-lhes a hipocrisia: "Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos:Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus. Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados (e difíceis de carregar) e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los. Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas. Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens. Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus. Nem sereis chamados guias, porque um só é vosso Guia, o Cristo. Mas o maior dentre vós será vosso servo. Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado." Mt. 23:1-12.

Creio que todos podem aprender como Pedro a minimizar sua importância sem desprezar o que e graça de Deus para fazer através de pessoas comuns. Deveramos prefeirir a ser honrados, servir e ser servidos. E isso, sem perder a humildade.

Pr. José Carlos da Silva
Presidente da CBN
Fonte: Jornal O Batista Nacional, out. nov. e dez/2009