Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade." João 4:23-24
Hoje gostaria de compartilhar com os irmãos alguns pensamentos acerca da forma de adoração praticada pelo "pai de todos que crêem" Rm. 4:11. De Abraão lemos que "ao terceiro dia, erguendo Abraão os olhos, viu o lugar de longe. Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o rapaz iremos até lá e, havemso de adorado, voltaremos para junto de vós" Gn. 22:4-5. Conhecemos o final da dramática prova que o Senhor preparou para seu amigo Abraão. Mas também aprendemos uma característica essencial da adoração bíblica: adoração verdadeira, espiritual, não depende tando das palavras certas e das frases bem formuladas nem da doutrina correta, ou seja, não é caracterizada primeiramente pela liturgia de adoração dogmaticamente adequada, mas depende, isso sim, em primeiro lugar de um coração sincero e consagrado ao Senhor. O que o anjo do Senhor diz a Abraão quando este já estava com a faca em punho? "...agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho" Gn. 22:12. A Bíblia Anotada (Charles Ryrie) diz sobre esse versículo: "Deus agora tem certeza absoluta de que o temor (reverência) de Abraão é maior do que o de qualquer outro homem, pois o patriarca se mostrou disposto a lhe oferecer seu filho".
Isaque nasceu quando Abraão já tinha 100 anos de idade, ou seja, depois de uma vida inteira sem filhos, mas agora eis que era chegado o prometido herdeiro. Podemos imaginas a alegria de pai que Abraão sentia, a alegria de Sara, também já idosa, com 90 anos? Diante desse cenário sobressai com evidência impressionante seu amor realmente singularpelo Doador desse dom que acabavm de receber. No coração de Abraão não havia lugar para egoísmo ou cobiça (idolatria) ou para um culto a Deus voltado apenas para seu próprio bem-estar. Apesar dele não possuir ainda as Escrituras, está escrito que "Pela fé, Abraão, quando posto à prova, ofereceu Isaque; estava mesmo para sacrificar o seu unigênito aquele que acolheu alegremente as promessas... porque considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou" Hb. 11:17,19. Abraão não cria nem confiava naquilo que via, mas em Deus, no Deus que o havia chamado, que havia lhe aparecido diversas vezes, que havia firmado uma aliança com ele e com quem podia falar a qualquer tempo. Lembramos de sua comovente oração pelo seu sobrinho Ló, procurando salva-ló de Sodoma, que estava para ser destruída? Abraão conhecia Elohim (o Forte, Gn. 1:1),o Deus que tudo criou. Conhecia o Senhor como o Adonai (Senhor, Sobrano), como Javé (Eu sou o que Sou), que o mandou contar as estrelas do céu (Gn. 15:5). Ele conhecia El Shaddai (Deus Todo-Poderoso, Gn. 17:1), e em Berseba ele O invocou como El Olam (Deus Eterno, Gn. 21:33).
E nós hoje? "o pai de todos os que crêem", é nosso exemplo, de quem podemos aprender como adorar verdadeiramente ao Senhor, assim como aprendemos muitas coisas práticas de nosso pai terreno quando éramos crianças. Essa analogia simples facilmente nos fornece muitos paralelos... Quando o Deus da glória o chamou, Abraão vivia num clã familiar fechado, em uma civilização adiantada de Ur dos caldeus. Pela fé ele teve seus olhas abertos. Pela fé, apesar de toda cultura, reconheceu a vã idolatria que o cercava, ou seja, ele reconheceu a diferença entre obra humana passageira e o Deus Eterno! Será que nós também estamos percebendo todo o empenho vão e nulo dos homens modernos, que se mostram tão orgulhosos de si? - Abraão morava em tendas porque esperava pela cidade permanente que Deus lhe daria Hb. 11:9-10 ("Pela fé, peregrinou na terra da promessa como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador").
Então, quando defrontado com aquela memorável prova de fé, Abraão não foi se aconselhar com carne e sangue (Gl. 1:16), mas fez os preparativos necessários e partiu. Por mais de dois dias ele ainda teve tempo para pensar sobre a exigência inconcebível com que estava sendo confrontado. Mas nada lemos sobre dúvidas ou hesitações. Por isso, podemos admitir que Abraão era grato pelo dom divino fora do comum que recebera e confiante e disposto a depositá-lo de volta nas mãos dAquele que o dera. Talvez agora pensemos que tudo isso dizia respeito apenas a Abraão e que hoje vivemos na era da graça. Correto! Mas o que será que Jesus quis dizendo quando declarou: "Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo" Lc. 14:26?
Sem dúvida o Senhor, por Sua graça, deseja nos ensinar essa importante lição. Diariamente Ele quer tomar o primeiro lugar em nossa vida. Essa consagração confiante e amorosa é a verdadeira adoração! É nessa forma de adoração que queremos e devemos nos exercitar, pois é dela que o Senhor se agrada!
Unidos nAquele que deseja ter o primeiro lugar na nossa vida e é digno de receber todo o nosso amor e adoração, saúdo de todo o coração.
Por Deiter Steiger
Extraido da Revista Chamada da Meia-Noite, Junho de 2010, Pg. 04.
Então, quando defrontado com aquela memorável prova de fé, Abraão não foi se aconselhar com carne e sangue (Gl. 1:16), mas fez os preparativos necessários e partiu. Por mais de dois dias ele ainda teve tempo para pensar sobre a exigência inconcebível com que estava sendo confrontado. Mas nada lemos sobre dúvidas ou hesitações. Por isso, podemos admitir que Abraão era grato pelo dom divino fora do comum que recebera e confiante e disposto a depositá-lo de volta nas mãos dAquele que o dera. Talvez agora pensemos que tudo isso dizia respeito apenas a Abraão e que hoje vivemos na era da graça. Correto! Mas o que será que Jesus quis dizendo quando declarou: "Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo" Lc. 14:26?
Sem dúvida o Senhor, por Sua graça, deseja nos ensinar essa importante lição. Diariamente Ele quer tomar o primeiro lugar em nossa vida. Essa consagração confiante e amorosa é a verdadeira adoração! É nessa forma de adoração que queremos e devemos nos exercitar, pois é dela que o Senhor se agrada!
Unidos nAquele que deseja ter o primeiro lugar na nossa vida e é digno de receber todo o nosso amor e adoração, saúdo de todo o coração.
Por Deiter Steiger
Extraido da Revista Chamada da Meia-Noite, Junho de 2010, Pg. 04.
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