segunda-feira, 25 de julho de 2011

Deus, nossa Âncora.


O mar da Galiléia é conhecido por suas tempestades repentinas e violentas. O melhor modo que os pescadores encontraram de lutar contra a tempestade era jogar uma âncora profundamente dentro da água. Neste mundo teremos “tempestades” sem fim e conflitos pessoais. Porém, eu Seu cuidado, Deus providenciou uma âncora segura para ajudar-nos quando passarmos por essas situações.

Essa âncora é encontrada na palavra esperança. Nas escrituras, esperança geralmente refere-se a ter “segurança no porvir”. Pedro disse que nossa âncora da esperança é encontrada no Evangelho; é a nossa “viva esperança” (1 Pe 1:3). O pecado e satanás causam muitas ondas de dúvidas para nos devastar. Porém, Cristo é a garantia do perdão e do céu. Pedro encorajou os irmãos perseguidos a ter esperança na cruz, na ressurreição e no retorno de Cristo (1 Pe 1:2-13).

Tal esperança não é um otimismo cego, mas uma certeza segura. De fato, um dos símbolos da igreja primitiva, retratando a esperança em Cristo além desta vida, era a âncora. Gravada em muitas lápides de cristãos encontradas nas catacumbas perto de Roma, na Itália, o símbolo é baseado em Hebreus 6:19: “Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu,”.

O pecador Pedro deve ter feito suas próprias âncoras. Deve ter selecionado cuidadosamente uma pedra pesada, feito um furo no meio dela, para amarrar uma corda através da abertura. Durante uma tempestade no mar, sua confiança estava em sua âncora.

Em sua epístola, Pedro apresenta Cristo como uma “pedra viva”, rejeitada pela maioria das pessoas, mas preciosa e escolhida por Deus (1 Pe 2:4). Jesus Cristo é a nossa âncora confiável que nunca decepcionará ou falhará.

Portanto, quando as tempestades da dúvida e do desespero lhe assaltarem, saiba que a âncora de Deus é segura e que Ele tem cuidado de você. Willian C. Martin expressou essa verdade em suas palavras no hino “Minha Âncora Segura”, escrito em 1902 (tradução livre):
Embora as ondas tempestuosas rujam,
Em minha alma sacudida pela tempestade,
Estou em paz, porque sei que,
Embora os ventos soprem violentamente,
Tenho uma âncora certa e segura,
Que suporta sempre.
E ela segura, minha âncora segura:
Sopre seu vento mais tempestuoso,
ó vendaval,
Em meu barco tão pequeno é frágil;
Por sua graça eu não devo falhar,
Porque minha âncora segura,
Minha âncora segura.

Por Peter Cólon

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