sexta-feira, 3 de junho de 2011

Davi e o adversário

Muitos cristãos desconhecem a magnitude da guerra espiritual que nos rodeia. Satanás e as forças das trevas estão travando uma batalha violenta contra Deus, os judeus e a Igreja de Jesus Cristo. Em sou esforço para corromper e destruir a Igreja, satanás faz de tudo para que cristãos sejam torturados, mutilados e perseguidos, enquanto o mundo olha em outra direção. Porem, antes que a Igreja surgisse, em Atos 2, satanás concentrou a maior parte dos seus esforços tentando corromper e destruir Israel.

A palavra satanás é hebraica e significa “adversário”. Desde a sua rebelião, o anjo Lúcifer é o satanás, ou adversário, do Senhor e dos Seus servos.

O rei Davi de Israel aprendeu essa realidade em 1 Crônicas 21:1-30: “Então Satanás se levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar a Israel.” (v. 1). Superficialmente, essa ação pode não parecer tão má. Mas Davi devia confiar em Deus, não em sua força militar. Cedendo à tentação, Davi descaradamente rejeitou o Senhor. Até o general-chefe de Davi, Joabe – que não era conhecido por sua espiritualidade – foi contrário a essa atitude e tentou, sem sucesso, fazer com que Davi desistisse dela (v. 3). O resultado foi que o Senhor irou-se e enviou um juízo, porque Davi mostrou falta de fé na proteção divina.

Frequentemente enfrentamos tentações semelhantes, porque satanás também é nosso adversário. Ele é hábil em separar-nos de bênçãos, segurança e alegria que estão presentes quando confiamos e somos dependentes exclusivamente do Senhor. Não devemos “contar nossos guerreiros” e concentrar-nos em nós mesmos; devemos confiar em Deus e permanecer sob a Sua proteção. Uma vez que confiamos em nós mesmos, tornamo-nos vulneráveis ao maligno que nos instiga a desconfiar do Senhor e de tudo o que Ele tem prometido realizar.

Davi arrependeu-se, mas o preço da sua falta de fé foi grande. Como cristãos, precisamos estar conscientes de nosso adversário, e discernir suas intenções e seus métodos. Também devemos nos empenhar para resistir às suas investidas violentas. Devemos permanecer fiéis ao nosso Senhor amoroso, pois Ele sempre será fiel a nós: “Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.” 2 Tm 2:13.

Por Thomas C. Simcox
Publicado anteriormente na Revista Chamada da Meia-Noite de maio de 2011, pag. 15.

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